terça-feira, 26 de novembro de 2013

Espécime


Mentalidade débil é a desses ditos homens,
Que subjugam o espécime da mesma espécie
Pela simples diferença de gênero.


Mentalidade débil desse dito Homo sapiens,
Que sente-se Sapiens sapiens e consciente de si,
Porém febril para saciar um desejo e obter um prazer efêmero.


"A gente faz o que sente".
Sentido ancestral, primitivo;
Selvagem, banal, ridículo.


Trazer à tona certos instintos é mascarar e deixar de evoluir.
E o macaco leva a culpa de uma mente pensante que em nada mais pensa
Além de se satisfazer pela carne, pelo sangue, pela morte e pela falta de raciocínio.


Mentalidade débil a do homem moderno,
Que como diria o poeta "sonha monumentos e só ruínas semeia".
Ruínas de ligas metálicas flexíveis, feitas em laboratório
O fazem sentir-se alquimista, exercer o poder oratório, notório...
Ilusório.


Nada sabem pois nada buscam saber,
Pois só pensam em se esconder.
Nada obtêm pois nada sabem reter.
Condenados infelizes,
Esses homens que vivem no "ter".







Nenhum comentário:

Postar um comentário