quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Somos Maus


Estamos aqui para manter a ordem. Estamos aqui para corrigir a postura de muitas pessoas que invadem a liberdade do próximo. Estamos aqui para usar de força ostensiva e até repressiva para conter os ânimos de gente que não se respeita. Somos maus.


A imagem que se tem da Polícia Militar causa estranhamento e certa dose de medo na população, o que a faz demonstrar desprezo e até um certo desrespeito para com os agentes da lei. No geral, não procuramos refletir que dentre os nossos vizinhos, amigos, professores (e por que não?) desafetos, há praças e oficiais que representam essa força de trabalho insalubre, cujo comando objetiva um bom convívio em sociedade.


O soldado, o policial, o "coxinha" arrisca sua vida e a de sua família para fazer valer, na prática, os princípios que regem a nossa Constituição. Há procedimentos padronizados de conduta, hierarquia e disciplina e o fato de pertencerem à Instituição não quer dizer que sejam pessoas boas. As más intenções existem como em qualquer empresa, e por sua vez acabam por serem desmascaradas e punidas, como também ocorre independente do lugar.


Percebemos, assim, que existe uma linha muito tênue entre aqueles que se declaram como combatentes da criminalidade e os cidadãos comuns, pois todos temos o papel de trabalhar e servir. Cabe a cada um de nós: pais e filhos, civis e militares, conhecer a marcha e ir tocando em frente.


Petisco: Hoje não tem biscoito.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Saquinho é um saco!


Agora é lei: está proibido usar sacolinha plástica nos supermercados da cidade de São Paulo O prefeito Gilberto Kassab sancionou a Lei de nº 15.374, de 18 de maio de 2011, que institui que os estabelecimentos ficam proibidos de fornecer ou comercializar sacolas plásticas aos clientes. Os lojistas têm até o dia 31 de dezembro deste ano para se adequarem à nova lei, sob pena prevista na Lei Federal nº9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre Crimes Ambientais.

Polêmica, controversa, inútil? Rende um bom debate. Há quem diga que é irrelevante essa medida, tendo em vista a degradação florestal acumulada na Amazônia, que no período de agosto de 2010 a julho de 2011 teve aumento muito expressivo, de 241%, segundo o sistema de análise de imagens de satélites do Imazon, o SAD. Por outro lado, no Brasil, a criação de gado é responsável pela metade das emissões dos gases de efeito estufa de acordo com estudo do INPE e estima-se que cada quilograma de bife brasileiro está associado a 300 quilogramas (660 libras) de emissões de CO2. Será que os ditos ambientalistas deixam de comer carne por conta disso?

É notório que a cidade de São Paulo funciona em um ritmo frenético, então toda iniciativa que busque melhorar a qualidade de vida em um ambiente tão conturbado como esse é válida. Os outdoors foram proibidos, o ato de fumar em local público e coberto também.

Nos Estados Unidos as sacolas nos mercados são feitas de papelão, que degrada em cerca de seis meses e a nossa “inocente” sacolinha plástica leva aproximados cem anos (!) para se decompor na atmosfera.

Em uma sociedade em que há pessoas que jogam livremente, como papeis de bala, latinhas e toda a sorte de embalagens e detritos orgânicos indiscriminadamente (cuspir no chão da pátria é um absurdo!), instituir essa lei é plenamente aceitável. A fiscalização cabe aos órgãos competentes, mas a conscientização vem de dentro para fora de cada um de nós.

As vidas se transformam com as pequenas atitudes: as palavras mágicas “por favor” e “obrigado”, um sorriso, uma respiração profunda diante de uma adversidade, o contar até dez, tudo isso nos ajuda a viver melhor. Por que não incluir em nosso leque de opções sadias o hábito de evitar juntar lixo desnecessário?

Higienizemos nossas mentes, amigo!



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

As “cores de inverno”


Hoje inicia-se a primavera: a estação mais florida do ano. Renascimento e renovação do ciclo são símbolos dessa estação. Na decoração: flores. Na gastronomia: flores. Nas lojas de roupas: flores. O que mais me impressiona é a capacidade que nós temos de nos deixar moldar (refletindo no nosso guarda-roupa) de acordo com a estação. É óbvio que se estiver frio vamos procurar reter o calor usando blusas e calças e toda a sorte de acessórios que nos seja permitido. O que me chama à atenção mesmo são as cores.

O mercado nos faz engolir a ideia de que quando o tempo esfria tempos que usar preto, cinza e marrom: "é chique, elegante". Na primavera o nosso astral muda não só por causa do aumento da temperatura em si, mas também (e é um fator importantíssimo) pelo fato de as cores nas nossas composições de vestuário serem mais brandas, alegres, suaves.

Ora, a exemplo das grandes cidades às quais para onde se olha vê-se prédios e indústrias, enfim: muito concreto (cinza) e pouquíssima natureza (verde), podemos concluir que o ambiente em si já é demasiado desfavorável à manifestação de espontaneidade e leveza. Daí como que num acordo silencioso procuramos nos incorporar àquilo que chamamos de “tendência”, assim evitaremos julgamentos: “Olha a cor daquele sobretudo”, “De onde ela tirou aquela calça cor-de-rosa?”. Ser excluído de rodas sociais nem sempre é tão duro. Pior mesmo é cultivar uma vida gris!



MENU DE HOJE

Entrada: beber um copo de água com os olhos fechados.

Prato Principal: Rainbow in The Dark, do Ronnie James Dio.

Acompanhamento: reflita: “Como posso deixar de ser um arco-íris na escuridão?”

Sobremesa: faça-me pensar também: compartilhe sua opinião comigo!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mais uma vez: Amy


Mais uma vez. Mais uma vez que os ventos sopram, as trombetas anunciam e uma existência finda, pela autodestruição. Uma mulher fisicamente capaz, em pleno gozo de suas faculdades mentais, com o raro talento de conquistar multidões com sua voz sem o mínimo esforço, naturalmente, permite que seu corpo seja desperdiçado de maneira vil, breve e injustificável.

Mas ainda há de se ir além: um espírito privilegiado diante da oportunidade de estar na Terra para se melhorar e agir conscientemente no bem: o bem além dos sentidos – pois a música é um portal para planos mais etéreos. Infelizmente hoje esse amado ser demonstra um exemplo daquilo que se deve evitar fazer quando se busca tornar o corpo um instrumento para a evolução espiritual.

Falta de estrutura familiar, de religião, de moral? Apenas mais uma marionete do sistema agente dominador das massas, assim como Jim Morrison, Jimmy Hendrix e Janis Joplin que, como Amy, deixaram a carne aos tenros 27 anos de idade? Muitas são as especulações, mas a conclusão a que chego é uma só: faz-se mister a parceria com nossos mentores para executar, neste plano, os conceitos apresentados e os princípios assimilados na erraticidade.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Only Vegetables


Quando eu tinha quatorze anos, resolvi fazer a seguinte experiência: comer apenas vegetais durante um mês. No primeiro dia minha mãe preparou esfihas fechadas de carne e eu pensei comigo mesma: “Se eu passar hoje sem sucumbir, os outros dias eu vou tirar de letra.” O que aconteceu? Fui dormir sem comer as benditas esfihas e deu tudo certo. Tudo certo mesmo: passei os 30 dias sem problemas de fraqueza ou quaisquer alterações na minha rotina.

Repetia-se na minha cabeça uma espécie de mantra que era simplesmente “only vegetables” e fiz dessa frase minha filosofia de vida naquele período. O porquê de eu contar isso ao Sr. leitor, é que esse é só um exemplo de experiências que podemos fazer para promover o nosso autoconhecimento, que é um processo muito mais amplo e duradouro.


Frase do dia: devagar, porém sempre.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Que se faça a luz!


Voltei. De novo. Decidi reativar o meu blog, assim, posso divagar à vontade sem incomodar os ouvidos de quem estiver desinteressado (e sem fundir a minha cuca, remoendo pensamentos incessantes).

Essa postagem é breve, apenas para retomar a rotina. Amanhã voltarei com mais (ou com algum) conteúdo.

Sugestão do dia: pensamentos positivos. Vamos vibrar por um mundo melhor, a cada instante!