segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Saquinho é um saco!


Agora é lei: está proibido usar sacolinha plástica nos supermercados da cidade de São Paulo O prefeito Gilberto Kassab sancionou a Lei de nº 15.374, de 18 de maio de 2011, que institui que os estabelecimentos ficam proibidos de fornecer ou comercializar sacolas plásticas aos clientes. Os lojistas têm até o dia 31 de dezembro deste ano para se adequarem à nova lei, sob pena prevista na Lei Federal nº9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre Crimes Ambientais.

Polêmica, controversa, inútil? Rende um bom debate. Há quem diga que é irrelevante essa medida, tendo em vista a degradação florestal acumulada na Amazônia, que no período de agosto de 2010 a julho de 2011 teve aumento muito expressivo, de 241%, segundo o sistema de análise de imagens de satélites do Imazon, o SAD. Por outro lado, no Brasil, a criação de gado é responsável pela metade das emissões dos gases de efeito estufa de acordo com estudo do INPE e estima-se que cada quilograma de bife brasileiro está associado a 300 quilogramas (660 libras) de emissões de CO2. Será que os ditos ambientalistas deixam de comer carne por conta disso?

É notório que a cidade de São Paulo funciona em um ritmo frenético, então toda iniciativa que busque melhorar a qualidade de vida em um ambiente tão conturbado como esse é válida. Os outdoors foram proibidos, o ato de fumar em local público e coberto também.

Nos Estados Unidos as sacolas nos mercados são feitas de papelão, que degrada em cerca de seis meses e a nossa “inocente” sacolinha plástica leva aproximados cem anos (!) para se decompor na atmosfera.

Em uma sociedade em que há pessoas que jogam livremente, como papeis de bala, latinhas e toda a sorte de embalagens e detritos orgânicos indiscriminadamente (cuspir no chão da pátria é um absurdo!), instituir essa lei é plenamente aceitável. A fiscalização cabe aos órgãos competentes, mas a conscientização vem de dentro para fora de cada um de nós.

As vidas se transformam com as pequenas atitudes: as palavras mágicas “por favor” e “obrigado”, um sorriso, uma respiração profunda diante de uma adversidade, o contar até dez, tudo isso nos ajuda a viver melhor. Por que não incluir em nosso leque de opções sadias o hábito de evitar juntar lixo desnecessário?

Higienizemos nossas mentes, amigo!



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