Quanta beleza carregam as 500 páginas da autobiografia de Paramahansa Yogananda. Desconsiderando o número de páginas, percebe-se a fluidez que a narrativa apresenta: delicado nas palavras, rico em detalhes e permeado de bom-humor, esse mestre retrata com clareza sua trajetória na Terra, como ativo missionário do Divino.
Durante a
narrativa, notamos que em nenhum momento ele, que teve uma passagem incrível
por este planeta, projeta-se como alguém diferente ou superior aos demais,
revelando humildade e abnegação a cumprir seu caminho guiado pelo Alto,
trazendo ao Ocidente a kriya yoga, verdadeiro portal para acesso a... nós
mesmos.
A obra,
deliciosa, nos deixa ao final com “gostinho de quero mais” e fatalmente será
relida por quem teve um primeiro contato, pois tudo o que é bom e verdadeiro
merece permanecer dentro de nós, nos impulsionando adiante com mais momentos de
serenidade e aceitação de nossa condição de eternos aprendizes.
Petisco: om mani padme hum, mantra que significa "saúdo a joia do lótus". Bom apetite!
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